Capítulo 2

eu esqueci que cada cap é um dia então esse é a continuação do primeiro
sou uma jumenta msm sjsjsj
desculpem a demora, mas ficou bom 
eu amei p carlh skdkd
boa leitura bbs <3


- DEMI! – Anne gritou. Queria ser um avestruz e enfiar a minha cabeça em um buraco no chão. E queria enfiar a dela também.
- Ei, pequena. – Demi a pegou no colo. Segurei minha vontade de arrancar minha irmã dos braços dela e dizer algo como “licença, ela é minha irmã, não sua”. Não sou obrigado a ficar aguentando isso. – Oi, Joe. – ela me abraçou e eu não retribui. Living la dolce vita.

Quando começou a namorar Harris, Demi se afastou de mim. Continuávamos conversando, mas não como melhores amigos. Parecíamos dois colegas de sala que nunca se falaram e foram colocados em dupla pela professora pra fazer um trabalho. Eu sempre tentava fazer nossa amizade voltar ao normal e não recebia resposta quanto a isso. Então desisti e comecei a ignorá-la também. Se ela não queria conversar comigo, não ia ficar insistindo.

Era sempre assim, ela se apaixonava por um cara, ele a machucava e voltava correndo pros meus 
braços. E eu a ajudava, até tudo recomeçar. Mas não mais.

Ficamos um bom tempo em silêncio e Anne começou a tagarelar novamente.

- Tia Demi, hoje mesmo eu e o mano estávamos falando de você.
- Estavam? – ela me olhou. Pare de me olhar assim. – Falando bem, eu espero.
- Eu disse que estava com saudades e ele começou com aquilo de que você estava ocupada com namorado e tal. – ela olhou pra Harris – É ele seu namorado?
- É sim.
- Ah, então saiba que não gosto de você.
- Anne! – exclamei. Mas eu sinceramente não estava bravo. Acho que a única pessoa que gosta desse cara é Demetria, ou talvez ela tenha aceitado namorar com ele porque só teve, sei lá, um namorado na vida? Nunca soube a história dos dois.
 - Tudo bem, Joseph – Demi disse – Ela é só uma criança. - Ah sim, uma criança mais inteligente que você no quesito escolher namorado. E ela nunca teve um namorado.
- Vocês já estavam indo embora? – Harris perguntou.
- Sim, mas aí ela encontrou vocês. – Ok, isso saiu um pouco mais seco do que eu imaginei.

Se eu estava achando o silêncio de antes constrangedor esse estava ainda pior. Além do silêncio, um clima tenso tinha se instalado. Depois de um tempo, Harris pegou Anne e a levou no carrossel, prometendo pagar uma pipoca pra ela se fosse com ele. Traidora.

Demi e eu nos sentamos em um banco ao lado do brinquedo.

- Faz tempo que você não fala comigo. – ela disse
- É.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não. – e esse é exatamente o problema, Demetria.
- Então... foi alguma coisa que deixou de acontecer? – Sim.
- Não sei. Me diga você.
- Como?
- Não escutou? Me diga vo... – ela me interrompeu.
- Eu ouvi Joseph. Mas porque está assim comigo? Eu não lembro de nada que poderia ter feito pra te deixar assim. Poxa, faz quanto tempo que somos amigos? – Seis anos, onze meses e três dias. – Quer acabar com nossa amizade por... sei lá pelo que. Você não me fala.
- Eu preciso?
- Precisa.
- Está na sua cara. – e na sua boca também, literalmente - Deve ser cega pra não enxergar.

Ela pensou um pouco. E mais um pouco. E mais muito. Então me olhou como se tivesse descoberto a América.

- Harris? – arregalou os olhos. Continuei olhando pra frente, e não pro seu rosto, enquanto eu dava uma risada debochada. – É isso ou não, Joseph? – me calei – Ótimo, você finge que eu não existo por ciúmes.
- Ciúmes, Demetria? Desde quando eu tenho ciúmes de você? Você pensa que o mundo gira em torno de você, agora? Pois não é assim. E não venha me falar que eu me afastei porque foi exatamente o contrário.
- Você parece uma criança birrenta que quer atenção. Mas que merda, essa é a primeira vez em anos que alguém quer namorar comigo e você quer destruir isso?
- Eu não quero destruir nada, só acho que você pode, sim, namorar e continuar minha melhor amiga. Nem sei se já fomos amigos alguma vez.
- É claro que fomos, porra! E ainda somos. Eu estou tentando salvar nossa amizade e você não ajuda.
- Tentando ajudar? – soltei uma risada seca – Ajudar como? Esfregando na minha cara que esse seu namorado bad boy é melhor que eu?
- Porque está dizendo isso? Eu nunca comparei vocês dois. – e era verdade. Eu estava inventando problemas. Ótimo. – Joseph, por acaso esse seu ciúme é vontade de estar... hum... no lugar dele? – fiquei quieto por um momento. Então me levantei e peguei Anne da mão de Harris, que estava comprando a pipoca pra ela, e fui embora.

**

Depois de praticamente jogar Anne no colo da minha mãe, me tranquei no quarto. Não sabia se ficava frustrado ou chorava ou dava um tapa na minha cara. Sentei na cama, bufando e escondendo o rosto nas mãos. Demi tinha razão. Eu queria estar no lugar dele.

- Joe? – vi suas mãozinhas abrindo a porta do quarto. Esqueci de trancá-lo, ótimo.
- O que foi, Anne? Por que não pode me deixar um minuto sozinho?
- Porque eu gosto de você. – sentou do meu lado. – E não gosto de te ver triste. Está assim por causa do que aconteceu hoje com a Demi, lá no parque?
- Sim. Merda. – tapei a boca com a mão.
- Isso vai custar dez centavos.
- Não, por favooor.

Tínhamos a regra de que, pra cada palavrão que eu falasse, teria que lhe dar 10 centavos. E ela realmente lucrava com isso.

- Sim, mas não cobro se me explicar direitinho o que aconteceu. Aliás, está me devendo quatro reais do mês passado.
- Se eu te contar vai deixar de cobrar esses quatro?
- Não. Aí vou cobrar três e cinquenta.
- É assim que você convence a mãe de que merece uma boneca?
- Mais ou menos. Agora me conta.
- Eu meio que discuti com ela. Por ciúmes, eu acho. E não sei o que fazer.
- Que tal pedir desculpas?
- Ahn... não é tão fácil assim.
- Sério? Porque comigo sempre funciona.
- Funciona porque você é uma pirralha que fica chantageando os outros. Onde quer chegar com isso?
- Quero dizer que, quando brigo com algum coleguinha, eu fico bem zangada. Mas quando é com você ou a mamãe, eu fico triste.
- Tem certeza? Porque não parece. Quando briga comigo meio que comemora por ficar sem precisar me aguentar. – ela rolou os olhos.
- Você tá cortando meu momento conselheira.
- Continue então.
- O que eu estava tentando dizer é que, se você está mal por brigar com a Demi, é porque gosta muito dela. E eu sei que ela gosta de você, do mesmo jeito.
- Ela tem namorado. – bufei.
- Vocês deviam estar juntos. – ela falou, me ignorando completamente. – Por que nunca tentou algo com ela?
- Porque não é bem assim. Ah, você é muito criança pra saber.
- Então eu não quero crescer nunca! A gente se sente sozinho quando cresce, né? – arregalei os olhos.
- Co-como?
- Você nunca fala sobre seus sentimentos comigo. Então deve estar se sentindo bem sozinho. Ninguém deveria se sentir assim, é... triste. – ela fez uma pausa dramática. – Vai falar com a Demi, por favor. – me encarou com aqueles olhos enormes.

Fiquei em choque por um instante. Então gritei:


- MÃE, O QUE VOCÊ ANDA COLOCANDO NA COMIDA DA ANNE? O CÉREBRO DELA TÁ CRESCENDO MAIS QUE O CORPO!

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heeeeeeeey miss carter
to inspirada, escrevi quase tudo isso em uma tarde
jssjsjsj me aguardem
to sem inspiração pra escrever essas notas aqui af
amo vcs coisinhas sz

fav liar sz


Capítulo 1

fiquei com preguiça de revisar
adianto que ficou uma bostona
boa leitura


ANTES
23 dias antes


AS AULAS COMEÇARIAM em uma semana e eu já sentia falta das férias. Ao mesmo tempo, queria ir para escola e ficar livre de Anne. Cada mês que passa ela fica mais irritante e fofa ao mesmo tempo. Como pode?

- Joe – ela disse, puxando minha blusa.
- O que foi, meu amor? – peguei-a no colo. Quantos anos ela tinha mesmo?
- A gente pode ir ver a tia Demi? – ela fez beicinho. Não faça isso, não faça isso, não faça...
- Tia Demi está ocupada, bebê.
- Ocupada com o que? Não existe coisa mais importante na vida dela do que eu. – cruzou os bracinhos.
- Pelo jeito existe sim, e se chama namorado.
- Namorado? Quem precisa de namorado? Oras.
- Você precisa, está muito chata.
- Joe, eu só tenho seis anos, tá? S-e-i-s  – revirei os olhos e larguei-a no chão. – e não faz essa cara.
- Essa é a única que eu tenho – disse, cantarolando. Ela me deu um tapa na perna. – EI! – Anne mostrou a língua e saiu correndo. Céus, porque ainda me importo? Fui atrás dela.

**

Depois de um bom tempo correndo pela casa, mamãe chegou e juro por Deus que pensei que aquele seria meu ultimo dia na Terra. Tive que fazer umas duzentas juras sobre como nunca mais ia ficar correndo na sala e deveria dar bons exemplos. Adiantava dizer que Anne começou? É sempre culpa do irmão mais velho, não? Vamos honrar a tradição.
Decidi, então, leva-la ao parque. Ela poderia correr livremente lá sem quebrar nada e eu precisava relaxar um pouco.

**

 - Anne, acalme-se! Eu nem comprei os ingressos ainda.
Ok, trazê-la ao parque foi uma péssima ideia. A pirralha ficou pulando desde que descemos do táxi e falando sem parar. Não era possível uma pessoa ter tanta energia assim!
- Joezinho, eu quero ir na roda gigante, vamos logo. Por favor.
- Ainda tem quatro pessoas na nossa frente. Você já ouviu falar em uma coisa chama esperar?
- Já, mas não gosto dela.
- Então aprenda a gostar porque vai precisar muito disso. Em toda sua vida.
- E depois você me chama de chata. Sempre está pensando no futuro, Joseph. Viva um pouco o presente. – e aquilo me calou.


**

Quatrocentas voltas na roda gigante não foram suficientes pra satisfazer Anne. Eu estava ficando cansado de assisti-la andar no carrossel e bocejava pra caralho. Olhei a hora no celular e estávamos atrasados pelo menos uma hora e meia pra chegar em casa.

- Ok Pirralha, já chega, temos que ir pra casa.
- Não quero ir. – olha o beicinho ai de novo.
- Não tem “não querer”. Nós vamos e ponto final.
- Joe, por favor.
- E depois quem leva bronca da mãe?
- Você. – cruzou os braços.
- Exato, e se ela me colocar de castigo você não vai poder vir ao parque. Sabe que ela trabalha e por acaso você tem outro irmão?
- Não.
- Isso, e pare de responder com monossílabos. Agora vamos. – peguei a mão dela e comecei a caminhar em direção a saída, quando ela me puxou pro outro lado. – Ei! PARE COM ISSO! – Porra, de onde ela tinha tirado aquela força? Virou Pokémon pra evoluir do nada?

Ela estava correndo na direção de... um homem? Eu estava brincando quando disse que ela precisava de um namorado! Eu e minha grande boca.

Espere, eu o conheço.

Harris.

Mas é claro.

Óbvio que ela não correria atrás de um homem que não conhecia. Estava correndo atrás de Demi.

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finalmente tomei vergonha na cara e postei
vcs devem estar pensando NOSSA ELA DEMOROU TANTO VAI VIR UM CAP MEGA FODA
e vem essa bostona
eu não sei escrever bem velho, a história que tenho na minha cabeça é super foda
mas minha escrita fode tudo
queria star morta
então né, ta ai
eu ia botar uma conversa super nhonhonho de joe e anne nesse cap
mas ia ser muita informação
e muito cansativo de ler
enfim
bye

amor maior

Prólogo


Dia atual

Centro de Rosewood
16h30

Eu estava desenhando alguma coisa no caderno, na aula de economia, quando finalmente o sinal bateu. Enfiei o caderno e o estojo na mochila e saí quase correndo. Liberdade! Era terça-feira e eu definitivamente não aguentava mais. Não vou nem mencionar que era recém a segunda semana de aula. E dessas duas semanas, Demetria tinha faltado cinco dias. Parabéns, continue assim pelo resto do ano letivo e repita justo o último grau.

Geralmente, pego o caminho mais rápido para casa mas alguma coisa me fez ir pelo lado contrário. Demi diria algo como “deve ser o destino. Nada acontece por acaso.” Aí daria um tapa no meu braço e “imagina se fosse um sinal de que os Rosacruz querem você. O universo pode estar te levando ao encontro de um deles e então ele te convidaria para fazer parte também.” Eu responderia com um “definitivamente, não. Eu não sou um santo. E eu também não entregaria um membro puro da minha família”. Ela revidaria com “Não, Joseph, isso são Illuminatis. E eu já te expliquei mil vezes que isso são mitos que a sociedade inventou ao passar do tempo. Ah, fala sério, você acha mesmo que uma sociedade criada em 1776 iria conseguir manter a mesma versão da história até os dias de hoje?” “Ok, pequena historiadora. Estou muito grato de ouvir seus discursos sobre sociedades secretas, mas seu ouvinte aqui está morrendo de fome. Podemos pelo amor de Deus comer alguma coisa?”

Passei na frente de uma sorveteria e pela primeira vez não senti vontade de comer sorvete. Eu estava sentindo falta de Demi, principalmente por que fazia seis dias que não nos falávamos. Tenho certeza que alguma coisa aconteceu. Ela não pararia de falar comigo do nada.

Bem, a ultima vez que a vi, pelo que me lembro, ia sair com Charllote, James e mais uns amigos deles que não conheço. Eu sinceramente não confio nesse grupinho, mas Demi sempre estava com a cara enterrada nos livros. Era aula-casa-estudar-dormir-repeat. Pensei em alertá-la sobre eles mas não queria atrapalhar mais sua vida, principalmente depois do que rolou com a gente semana passada, antes desse sumiço dela.

Eu reclamava muito, mas agora vejo como sinto saudades de ela falando sobre como era incrível o fato de Egito, Grécia e Roma estarem em revolução ao mesmo tempo.

Talvez eu esteja ficando meio paranoico com isso porque quando me dou conta, já estou em uma banca de jornais lendo uma revista de história. Larguei-a e dei uma olhada rápida no jornal local. Na capa, um carro completamente destruído era a reportagem principal. Um acidente de carro. Datava seis dias atrás. Engoli em seco. Por favor, não. Comecei a ler.

Um acidente de trânsito deixou uma pessoa morta e pelo menos duas feridas em Rosewood na noite da ultima quarta-feira. Os jovens foram identificados como Charlotte Aitchison, Peter James, Demetria Williams e Harris Matinez (19,21,18 e 20, respectivamente). De acordo com a policia, o condutor do carro dirigia bêbado e com faróis desligados. O acidente ocorreu por cerca das 22h, quando colidiram contra outro carro.”


Maldito destino.

**
advinha quem é a trouxa que ta de volta
eu não consegui passar muito tempo sem escrever
enfim, quem ja leu quem é você, alasca? vai entender esse negócio de
"dia atual, antes, depois"
e tb vai ter bem a ver com house szsz
enfim, ta aí
ah, e eu tb postei pq sei que o blogger de vcs deve estar parado
ngm posta nada af sjjssjjs
bjs bjs

superar fim de banda é facil, quero ver superar esse sorriso lindo <3